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27/08/2008

Interlúdio#2

“Não uso Nike no pé, na camisa ou no boné, sem Calvin Klein na cueca nego me acha Mané... Roupa não te faz melhor você só se adapta, lendo um livro por mês sua inteligência ninguém rapta...”


[Sem Título/Etiqueta]

Na adolescência valoriza-se muito às roupas de marcas. Ninguém quer ser chamado de "playboy", mas todos querem ou se vestem como; e agem de maneira burguesa: "Meu tênis compra você!" – frase dita na intenção de ofender outro jovem, mas este provavelmente deve ter adotado aquela filosofia de que é inútil comprar roupa cara, que é bobagem pagar 500 reais num tênis e parcelar em outras quinhentas vezes e mais ridículo ainda se julgar superior por uma coisa tão superficial. Essa filosofia parece coisa de gente conformada, mas é válida, porém não suficiente. Então vamos para o lado social, a Nike na Ásia gasta 6 reais com mão-de-obra para fabricar um tênis de 200 reais. Mas ninguém vai deixar de usar Nike por isso.
Você usaria uma camiseta com o logo do supermercado do seu bairro para ir a uma festa?
Creio que não.
Ai está o X da questão. Se você estivesse com a camiseta do supermercado, você estaria recebendo pelo marketing. No caso da camiseta de marca, você está fazendo marketing de graça, alias você pagou – e caro – para divulgar uma empresa milionária que fica cada vez mais rica com seu dinheiro e com o suor de seus funcionários.

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Arte: Lápis sobre papel/otimização no Photoshop.

19/08/2008

*Interlúdio#1


"Na campanha do candidato 20 milhões são gastos, pra ganhar 600 mil em 4 anos de mandato.
Será que é a nova irmã Dulce. o novo Papa, que por amor ao povo tem 'preju' no caixa?".

18/08/2008

Cantiga de Maldizer

Lembra daquele funk do filme "Tropa de Elite"?
Aquela música irritante "para-pá-pá-pá-pá..." e por ai vai... Com esse ritmo,
um candidato a vereador da minha cidade chamado Plácido fez uma jingle para sua campanha.
Então imagina ai melodia: "Plá-plá-plá-plá-plá-plá-plá-plá-Placidu..."
No início achei repugnante e logo pensei: o publicitário que fez isso é pior que
o do comercial do
refrigerante DOLLY. Sem noção,
é como colocar uma atriz pornô para apresentar um programa infantil,
ah esqueci, isso já aconteceu aqui no Brasil.
O fato é que o cara foi um gênio, pois o povo se deixa levar pela sensação do
momento e não se importa/pensa com o contexto oferecido.
O fato é que este "post" não é uma critíca aos políticos, publicitários - talvez me torne um - ao funk desprezível ou muito menos a Xuxa...


Arte: Flash, Gimp e Paint.



A faca tá na barriga ou na cabeça?